sábado, 19 de novembro de 2016

DESAFIO PROFISSIONAL - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E REGIONALISMO BRASILEIRO








VANESSA EVELLYN MAYARA DOS SANTOS DE MELLO – 1299114112




















DESAFIO PROFISSIONAL





























FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ

2016









VANESSA EVELLYN MAYARA DOS SANTOS DE MELLO – 1299114112
















DESAFIO PROFISSIONAL – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E PLANO DE AULA SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E REGIONALISMO







Desafio Profissional apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento das disciplinas de Competências Profissionais, Didática da Língua Portuguesa, Políticas Educacionais, Fundamentos da Gestão em Educação, Pedagogia Empresarial e Educação de Jovens e Adultos.









FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ
2016




SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................04
Educação de Jovens e Adultos e um plano de aula sobre variação linguística e o regionalismo brasileiro................................................................................................05
Considerações finais..................................................................................................08
Referências................................................................................................................09










INTRODUÇÃO

Farei uma breve colocação a respeito da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, e sobre o perfil dos alunos que frequentam essa modalidade de ensino.
Irei propor ideias para que os professores da EJA elaborem aulas agradáveis e chamativas, para que seus alunos – muitas das vezes trabalhadores -  comecem a se interessar pelas aulas, ativando em si, o prazer pela busca do conhecimento.
No final, irei expor um plano de aula sobre a variação linguística e o regionalismo, para mostrar aos alunos que dependendo da cultura e da cidade onde o indivíduo mora, ele pode apresentar características marcantes de sua região, e isso se reflete, muitas das vezes, na fala.












EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E UM PLANO DE AULA SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O REGIONALISMO BRASILEIRO

A Educação de Jovens e Adultos veio para suprir a necessidade de alunos egressos, que por várias razões (socioeconômica, cultural, emocional), tiveram que abandonar a escola, para muitas das vezes, trabalhar, para poder se sustentar e sustentar sua família; ou então deixaram os estudos de lado porque se sentiram ‘perdidos’,  foram isolados e/ou sofram agressões verbais e/ou físicas, dentro do ambiente escolar. São tantas as possíveis caudas de evasão escolar, que aqui fica até difícil de elencar, pois pretendo ser mais sucinta possível. Nós sabemos que as consequências da decisão de sair da escola, acabam influenciando (de maneira negativa e explícita) a vida do agora ‘ex-aluno’.
No Artigo 37 da Lei 9394/96, fala que será assegurado a todos os jovens e adultos, que não concluíram o Ensino Fundamental na idade correta, que eles possam estudar para se formar; e o ensino deverá ser também na área profissional, para que assim, quando o jovem adulto se formar no colégio, ele já possa atuar em alguma área, como um profissional pronto para atuar no mercado de trabalho.
Um pouco mais abaixo, no Artigo de número 38, diz a respeito do Supletivo, tanto para o nível do Ensino Fundamental – para aqueles que são maiores de quinze anos – e para o Ensino Médio – para os maiores de dezoito anos de idade. Isso facilita cada vez mais, o acesso a formação escolar, para todos aqueles que infelizmente não puderam concluir seus estudos na idade escolar ideal.
A Educação de Jovens e Adultos não fica restrita apenas às pessoas que gozam da plena liberdade, a partir da Resolução CNE/CEB, némero 2/2010, passa a ser também para os jovens e adultos que se encontram encarcerados, fazendo assim, com que eles tenham assegurado para si, seu direito ao acesso à educação. E a partir da Resolução  de número 6/2012, passa a ser definido a Educação Profissional Técnica, onde os jovens que fazem EJA e os que fazem o Ensino Regular , são guiados para uma formação técnica profissional. Fazendo assim, com que abra novas oportunidades a todos os estudantes que almejam entrar no mercado de trabalho nova qualificação e conhecimento técnico.
Normalmente, as turmas de Educação de Jovens e  Adultos são formadas, pela maior parte, por pessoas trabalhadoras, que tem família para sustentar, que trabalham desde cedo. Sendo assim, a turma já possui um perfil traçado, e isso faz com que os professores consigam preparar aulas interessantes  e atraentes. Mas para isso eles devem conhecer bem a turma, verificando quais são os conhecimentos que seus alunos trazem consigo (da trajetória fora da escola, do convívio com sua comunidade), conhecer suas culturas, seus pontos de vista, para assim organizar, de modo eficaz, aulas que irão cativar a atenção de seus alunos (que as vezes, chegaram na sala de aula, depois de um longo dia de trabalho), e que também farão com que eles sintam prazer em estar aprendendo.
Após o final das aulas como também no decorrer delas, a avaliação da aprendizagem é bem vinda, e ele pode ser feita não apenas com um papel e caneta, para o aluno marcar ‘x’, mas na forma como os alunos interagem durante a exposição da aula, avaliando e verificando todo o conhecimento que eles já traziam consigo e o que eles adquiriram. No entanto, não podemos esquecer que há as avaliações formais, como provas de Bimestre e Semestres, e outras que são determinadas pelo Conselho de Classe, o Reconhecimento de Estudos, Progressão Continuada, Adaptação de Estudos, entre outros.
Uma aula muito interessante seria sobre a variação linguística e o regionalismo brasileiro, porque aqui em nosso país o regionalismo é uma característica muito forte.
É imprescindível trabalhar com os alunos a respeito da variação linguística, pois através dela podemos mostrar a eles que há diferentes formas de linguagem e que devemos respeitar toda essa variação, pois todos somos diferentes e essa diferença é que nos fazem especiais. Podemos mostrar o regionalismo brasileiro, através de palavras diferentes mas que significam a mesma coisa, dependendo do local onde a pessoa se encontra.
Segue um plano de aula sobre a variação linguística e o regionalismo:

1.    Professora: Vanessa Evellyn Mayara dos Santos de Mello
Série: 9º ano A – Modalidade EJA
Tema: Regionalismo

2.    Objetivos: apresentar a variação linguística através do regionalismo, característica forte em nosso país; mostrar um texto sobre regionalismo; apresentar conteúdo por meio de tecnologias da educação; conscientizar para a tolerância e respeito à diferença

3.    Conteúdos: regionalismo e variação linguística; texto explicativo; criação de cartaz; e produção de texto.

4.    Metodologia

·         Questionar os alunos a cerca do regionalismo e a variação linguística, para levantar seus conhecimentos prévios.
·         Expor através de slides no PowerPoint, textos e imagens, com algumas considerações sobre o tema da aula.
·         Durante a apresentação no PowerPoint, deixar que os alunos questionem, para que assim, eles se envolvam na aula.
·         Questionar se eles conhecem pessoas que tem sotaque e que conhecem palavras diferentes que significam a mesma coisa.
·         Após apresentação de slides, dar a eles um texto explicativo sobre regionalismo.
·         Criar com a turma um painel onde exemplifique as marcas do regionalismo brasileiro.
·         Para avaliação, pedir para que escrevam um texto, que fale sobre o que eles aprenderam durante a aula.

5.    Recursos: apresentação no PowerPoint, retroprojetor, texto impresso, canetão, papel craft (para criação do cartaz), caderno (para produção de texto).

6.    Avaliação: será realizada a partir da participação durante a aula em conjunto com a produção de texto, onde será verificado, pela escrita, o conhecimento que eles adquiriram.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação de Jovens e Adultos veio para ajudar a todos aqueles que não puderam – por vários motivos – concluir seus estudos na idade correta. Assim, o jovem e adulto passa a ter seu direito garantido, de acesso à educação.
O professor da modalidade EJA, deve conhecer bem o perfil de seus alunos, bem como o conhecimento que eles já trazem consigo, para poder elaborar aulas de acordo com o nível de aprendizagem que eles já possuem. Pois se assim não fizerem, as aulas poderão ser cansativas, e isso faz com que ele (adulto e jovem), durma na sala – pois trabalhou o dia inteiro e aula está desinteressante – ou ele poderá sair da aula; e se esse cenário continuar a se repetir (aulas cansativas e monótonas), o aluno ingresso, passará novamente a fazer parte da triste estatística de pessoas que se evadiram da escola.
Para aulas agradáveis e chamativas, nos conteúdos deverão constar coisas que fazem parte do dia a dia dos alunos, como por exemplo a variação linguística e o regionalismo brasileiro, que são características forte no nosso país. Mostrar a eles que a cidade onde o indivíduo mora e a cultura que ele segue, faz com que ele tenha diferentes características na fala.
Assim, eles poderão observar as diferentes formas de expressões nos mais variados lugares do país, e aprenderão a respeitar a diferença do outro. Por isso é imprescindível que haja sempre a relação da teoria com a realidade vivida pelos alunos.






REFERÊNCIAS

BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 18 de Out. 2016.

SEDF. Currículo em movimento – educação de jovens e adultos. Brasília, 2013.
Disponível em: <http://www.sinprodf.org.br/wp-content/uploads/2014/03/7-educacao
de-jovens-e-adultos.pdf>. Acesso em: 18 Out. 2016.

ARAÚJO, F. Regionalismo. Disponível em <http://www.infoescola.com/cultura/regionalismo/>. Acesso em 18 de Out. 2016.


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